Reconhecendo-nos filhos da mesma casta divina
Podemos abraçar distintamente a todos
Colocando-nos como pedacinhos dessa fonte universal
Que comanda as nossas vidas.
Em mutirão de amor não podemos distinguir as diferenças
Todos são partes da família universal.
Podemos imitar o Cristo: “Quem é meu pai e quem é minha mãe?
São todos que fazem a vontade do pai que está nos céus”
Naquele momento Jesus abraçou
Aos que acreditavam vir da mesma fonte infinita
Sem preconceitos, nos igualemos em essência,
Excluindo a pretensão de que somos diferentes
Colaboremos com a obra cósmica nessa transição
Em que todos devem desfazer os seus enganos
Não há moral estranha, há sentimento de amor e igualdade.
Sentimento que os irmãos terrenos ainda não possuem
Pois apesar de suas enfermidades, se classificam como sendo os eleitos e os demais fora do contexto evolutivo
No entanto, não há evolução sem humildade
Não há evolução sem amor
Não há curvas a serem transpostas
Para quem já se considera digno de todas as correções
Somos integrantes do Todo
Peças únicas, mas com responsabilidades
Frente ao abraço que une, que edifica, que enaltece a alma humilde
Viajemos na nave da igualdade, do amor e da fraternidade!
Em tempos de reconexão uns com os outros
Em distinção as divergências do ser humano
Abracemo-nos sem pensar em moral estranha
Abracemos fazendo-nos de colaboradores conscientes
Da obra do Cristo Jesus já implantada na terra.
Em córregos de águas transparentes,
Sejamos coniventes com o amor
Que Jesus igualou ao dos seus familiares
Porque quem realmente ama se sente
Parte integrante dessa energia pura e fecunda
E constantemente amada pelo Divino criador de todas as coisas
Sem cálculos de nenhuma diferença
E abonados por essa força que une em evolução e profundo amor por nós, pelo outro e por toda humanidade.
Castro Alves
Mensagem Canalizada por Francyska Almeida em
180811-Fort-Ce-Brasil.
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