sexta-feira, 5 de novembro de 2010

O PARAÍSO DAS BOAS VENTURANÇAS




O nosso paraíso pode flutuar a qualquer momento dentro

do nosso ser.

Mas ao invés de tê-lo como baluarte de nossas vidas, ficamos a fitar o céu a falar das futuras blandícias.

Merecidamente? Será que teremos a honra de no futuro de está mais perto do Cristo a quem tanto falamos e veneramos através das suas preciosas e imorredouras lições de amor?

Almejar um céu purificado de luz e de energias é muito para quem não honra os ensinamentos do Mestre. Digamos que você caro amigo ou amiga, não chegará ao trono de Deus simplesmente porque é um assíduo religioso na linha em que o seu coração escolheu como seguimento de vida.

Mas ainda somos engatinhantes na estrada da evolução. Somos alheios a verdadeira fé, aos princípios de amor e caridade.

Se almejamos a serenidade dos deuses, no mínimo precisamos abrandar o nosso coração e em virtudes nos aconselharmos com a nossa alma que tanto deseja que façamos a nossa evolução urgente.

O paraíso é um estado de espírito.

Para se está no paraíso não precisamos passar pelo portal que separa as duas vidas, mas viver em plenitude na terra.

Se estamos em aprendizado, nos encontraremos com esse paraíso um dia. Mas não nos esqueçamos de que vivemos somente aquilo

em que acreditamos.

Em muitos corações a felicidade cristica está ausente. Os sentimentos calcados no amor e na retidão também. Como vamos querer usufruir do céu de Jesus, dos mestres, do céu de Maria de Nazaré e de todos seus trabalhadores cristicos?

Almejemos o céu com ações vivas.

O sol das bem aventuranças precisa se acender em nós.

Digamos que se trabalharmos arduamente para fazer descer as profundezas do nosso solo aquele homem velho de idéias, velho de caráter, velho de antagonismos?

Pois bem, ser bom é uma ciência que não se opera em nós em um dia, mas em milhares de dias, quiçá em anos ou séculos.

Despojar-se do velho não é para todos que pleiteiam o

reino dos céus para si.

Mas no reino do amor nasce em nosso coração e em nossa mente. Esse céu ao que achamos que vamos alcançar do outro lado da vida.

Todos podem implantar o reino de amor em si para alcançar o paraíso interno em forma de paz absoluta.

Reciclemos os pensamentos.

Resolvamos as nossas pendências que se relacionam as

nossas mágoas.

Vestir os nus e saciar a sua fome...

Renovemos o nosso olhar e o tornemos abrangente ao outro.

Fortaleçamos as nossas diferenças familiares.

Podemos as ervas daninhas da insensatez, da injúria, da maldade, dos julgamentos infelizes compreendendo que todos nós se errarmos merecemos caridade e acolhimento.

Somos desiguais perante vida.

Portanto, auxiliemos o outro que não está na mesma condição

que a nossa!

Oremos pelos que não nos querem bem.

Perdoemos para que sejamos perdoados.

Dar amor e receber amor, é a lei da entrega.

Mas se não recebemos amor, nos doemos sem nada aguardar das almas ainda presas as suas inferioridades.

Façamos do nosso céu interno o melhor dos céus que já se imaginou. Contemplemos as nossas estrelas interiores agradecidos pela paz que conquistamos com ajuda divina em burilamento das nossas almas eternas.

O paraíso verdadeiro está ao nosso alcance.

Assim convivamos neste reino que é só nosso. Reino que nos propõe saúde, fé, paz amor e abnegação a nós e aqueles que nos cercam como filhos da mesma Fonte.

Quanto a mim não habito esse paraíso que vocês idealizam para o futuro. No entanto, busco doar-me a cada instante e consigo estabelecer esse paralelo saudável de felicidade intensa e de doação amorosa porque amo-me, amo ao Cristo, a Maria Santíssima e amo a todos os meus semelhantes.

Continuo nesse céu interno a contribuir com os que sofrem, e a cada dia me vejo mais feliz e mais integrado ao Universo e as suas divindades superiores.

Sempre seguindo ao Cristo, dou a minha paz e a minha paz vos dou.
Luiz Sérgio

Canal: Francyska Almeida-041110-Fort-Ce-Brasil.

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