Há um tesouro guardado no coração das crianças.
Esse tesouro é a espontaneidade e a pureza.
Criança é alguém tão encantador que nos impressiona vê-las se colocando em seu falar.
Como crianças todos nós fomos assim, ousadas, verdadeiras, sem nenhuma espécie de medo!
Saudades, não?
Saudades, sim. Crescemos e em nós colocaram uma série de “bichos-papões” e até hoje esses monstrinhos estão guardadinhos dentro no nosso ser.
Eles explodem em melindres, em raiva, em vaidade, em medos...
Por que não pensar agora que um dia poderemos retomar a criança que um dia fomos não em sonhos, mas em realidade?
Somos hoje cúmplices da vida e ela nos oferece para o nosso deleite uma cesta de deliciosas frutas.
Mas o que fazer com essas saborosas frutas?
Comer ao natural, fazer doces, compotas, liquidificá-las?...
Observemos as experiências múltiplas que a natureza divina nos dar de bandeja no dia a dia.
Há pessoas que cruzam o nosso caminho que nos ensinam a paciência.
Outras que nos trazem alegria, contentamento, felicidade.
Outras enfermas que precisam muito dos nossos cuidados.
Não seriam essas as experiências que precisamos para crescer e deixar para trás a menina ou menino birrento que nos tornamos com o passar dos anos?
Retomemos a nossa docilidade.
Não há mérito nenhum em darmos importância ao que nos ensinaram de modo equivocado.
Conquistemos a criança livre, sem pesadelos e feliz!
Temos todo tempo para refletir que o caminho é outro e ele deve ser refeito de outra maneira.
Guardar um passado intrincado, não vale à pena.
Ousemos sair do velho para entrar na teia do novo!
Há sentimentos que precisam realmente ser abandonados e outros que precisam ser inseridos no nosso contexto interno.
Refletir para as boas mudanças.
Ficar de “biquinho” por conta de minúsculas atitudes é supervalorizar o que não se permite que aconteça mais nesse século para um modelo de bom comportamento.
Perceber-se como um ser que está em contínua transformação.
Deus, a força evolutiva e criativa deseja que as almas entrem em conexão com a nova energia da bonança libertadora!
Sede livres meus amigos. Vamos dar atenção ao que é exponencial alargando as atitudes para o nosso bem e o nosso equilíbrio.
A chama da tolerância nos incentiva a compreender onde estamos e onde as pessoas do nosso convívio ainda estão.
Firmemo-nos em amor e em espontaneidade como as crianças que até um certo tempo guardavam a singeleza dentro de si.
Apoiemos a força que está no ar a nos convidar a retornarmos ao convívio natural e livre como esses pequeninos seres que nos olham sem maldade, sem temor, mas com verdade e disposição para a amizade real.
Reconquistemos a leveza da nossa criança interna.
Reconquistemos a pureza para nos igualar ao frescor da natureza através do sol que esparge os seus raios todos os dias da mesma maneira: Carinhoso, pontual, assíduo, alegre e vibrante trazendo-nos esperança de um alvorecer feliz!
Reconquistemos agora a pureza infantil e cuidemos do nosso tesouro precioso que é a nossa liberdade de ação, respeito, fraternidade e amor.
Como criança a olhar para um animal de quem dele gosta muito, trabalhemos para reconquistar o nosso olhar de pureza diante da vida, nos entendendo melhor para compreender a riqueza que os doces e pequeninos seres em evolução conduzem em seu estágio infantil.
Refletir sobre os nossos sentimentos, tantos aqueles que nos clamam acertos quanto os de altruísmo e seriedade.
E assim fiquemos com o coração refeito para as novas etapas que surgirão no cenário adequado de nossas futuras vidas.
Luiz Sérgio
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