Não há mais como procurar os mortos em suas catacumbas de pedra. A luz da individualidade humana não mais se encontra nas lápides modernas, mas nas camadas do aprendizado do mundo invisível.
A morte não ceifou a sua essência. O triangulo indicador da evolução humana continua sendo carregado por aqueles que se despediram talvez em lágrimas da morada a qual foi uma escola imprescindível ao seu crescimento.
Por que chorais desejando que aqueles que passaram para o outro lado da vida voltem?
Eles estão vivos com os valores os quais conquistaram nessa existência e em outras.
Cantam outras toadas, escrevem novas poesias, pois eles se firmam em desenvolvimento nas terras as quais não comprou, mas que também são suas.
O invólucro que lhe serviu de intermediário das canções que entoou, este naturalmente ficou, desde o princípio dos tempos. As lápides pomposas não lhes dizem mais respeito, exceto em festas onde o reencontro com familiares queridos os fazem vir para revê-los como amados irmãos da mesma família universal.
O véu que recobria a tua alma se sobressai materialmente, e a fagulha criada pelo Divino sedutor de nossas vidas se desprende e busca em consciência outros deveres de casa a cumprir se assim viveu no planeta terra.
O fardo desse véu lhe foi bastante importante.
Noutro tempo ganhará outro, e mais outros para novos estágios progressistas a alma imortal.
E muitos perguntam, como é morrer?
Não há muitas respostas a serem dadas.
O véu físico fica na terra e a fagulha divina sai viva a buscar novas plagas ao seu entendimento.
Para aquele que deixou de lado a vivência da vida espiritual, há a dor da separação, porque ainda está aterrado nos folguedos da carne.
Se substituirmos uma vida material pela vida plena, a passagem dessa para a dimensão da verdadeira pátria, não será sofrida.
Então, essa substituição seria deixar tudo que é material, trabalho, vida social e outras para trás?
Não exatamente.
Quem vive no oásis terreno precisa participar dele em proporções de equilíbrio e coerência. E por que não dizer, comedidamente?
Abandonar a espiritualidade interna significará sofrimento
mais tarde.
Desavisados chegarão inconformados com a dor da separação e do apego aos bens terrenos.
Portanto, o medo do desconhecido é compreensível.
Para que ter medo de ser bom, afável, caridoso?
Quem vive pleno não teme mudanças, seja de que forma elas se apresentem.
Assim, guardem os ensinos antigos, mas completamente atuais no vosso coração.
Elevem-se em luz e se ajudem a melhorar e ajudem aqueles que necessitam do concurso do vosso coração e do vosso entendimento.
Não há morte.
Há vida perene.
Há discursos sábios e amorosos após a vida terrena concretizando a formação espiritual.
Há dor para aqueles que conviveram com a ganância, com a falta de honestidade, com o egoísmo!
E se assim ainda procedes, faz agora uma meta de evolução aqui mesmo para que mais tarde a dor da ilusão e do engano não perturbe a tua nova etapa fora do vaso que Deus te emprestou para que fizesses bom uso.
Começa já o teu auto desenvolvimento.
Vai à caça dos teus erros para os devidos acertos.
Modera-te.
Serena-te e dá a tua compreensão aos mais frágeis de alma.
Segue as pegadas do Mestre que com todo seu amor em conivência com a sua palavra exemplificava as multidões.
“Ajuda-te que o céu te ajudará”.
Afinal meu amigo ou amiga, a tua volta já está marcada, mas não tens a data na tua agenda.
Então, naturaliza-te em amor, em bondade e serás bem recebido, e as lágrimas não escorrerão um dia dos teus olhos imortais.
Em trabalhos caritativos, sente o outro e faz alguma coisa por aqueles que não se fartam com a mesa cheia que tens.
Em Cristo Jesus, sou seu seguidor e em momento algum reclamo de minha partida terrena, embora de forma súbita.
Paz absoluta.
Que vivas pleno hoje, amanhã e sempre.
E onde quer que estejas, deixa lá as tuas migalhas de luz.
Luiz Sérgio
Mensagem canalizada por Francyska Almeida
em 060611 – Fort-Ce-Brasil.
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