A animagogia, modestamente, é uma proposta de educação espiritualista formulada em 2003, e que sofre influência da doutrina dos espíritos, formulada por Allan Kardec, no século XIX, mas não se confunde com ela. Porém, por ser uma proposta nova, com cerca de 8 anos de vida, é natural que ainda haja confusão, sem que as pessoas identifiquem o que a animagogia aproveita da doutrina espírita e o que ela deixa de lado, sem menosprezar, apenas não compartilhando tais concepções.
Da Doutrina dos Espíritos, a animagogia compartilha cinco ensinamentos básicos, presentes inclusive
em outras doutrinas:
1 - a existência de uma vida ativa após a morte;
2 - a influência dos seres incorpóreos no mundo material e a possibilidade de comunicação com eles;
3 - a reencarnação como uma lei natural (por muito tempo resisti a colocar a reencarnação como parte da animagogia, mas a experiência me fez aceitar que mesmo não sento ainda uma aceitação universal, é um fato que em breve será comprovado, inclusive pela ciência. É questão de tempo);
4 - a existência de uma lei que pode ser chamada de "causa e efeito", "plantação e colheita", "carma" ou qualquer outro nome, regulando todos os atos de nossa existência humanizada e,
5 - que a vontade, o pensamento e a capacidade de expressar sentimentos são atributos do espírito e não da matéria. Esta pode influenciar, iludindo o espírito, mas é este quem sente a vontade de fazer algo ou não, pensa e ama ou sente ódio, por exemplo, irradiando energias invisíveis, mas que influencia o ambiente em que se encontra, criando uma "psicoesfera" mais harmoniosa ou não por onde passa.
Mas é importante salientar também alguns ensinamentos que estão presentes na doutrina dos espíritos que a animagogia não compartilha, preferindo beber em outras fontes. A primeira dela é a classificação dos espíritos em "superiores" e "inferiores", como aparece na tabela formulada por Kardec, e em suas reflexões sobre as sociedades "civilizadas" e as "primitivas" ou "selvagens", como se as primeiras fossem mais "evoluídas" espiritualmente que as outras. Nestas questões, o ponto de vista da animagogia é similar ao das filosofias orientais que afirmam que o espírito é puro e perfeito, pronto para amar e ser feliz, mas que, encarnado, ilude-se pelo chamado ego, uma espécie de consciência humanizada que se pauta pelo egoísmo e que, assim, não consegue projetar sua Luz divina para o mundo em que se encontra. Assim, ao invés de "evoluir", cabe ao espírito, por seu próprio esforço, libertar-se desse agregado que impede sua Luz de brilhar. Ou seja, a Luz do espírito não vai se acendendo gradualmente, como se fosse "evoluindo", mas, conforme o mesmo vai se libertando desse agregado, mas a Luz consegue se expandir e mais amoroso e feliz se torna a vida desse espírito humanizado. Porém, não basta desencarnar para que o espírito se liberte do ego. Como é possível observar em vários atendimentos de animagogia com seres incorpóreos, alguns ficam presos a consciência humanizada por décadas,
séculos e alguns até milênios.
E, no caso das sociedades humanas, ao contrário das questões formuladas por Kardec que nos induz a pensar que o espírito mais evoluído encarna nas sociedades "civilizadas" enquanto os menos evoluídos nas ditas "selvagens" ou "primitivas", para a animagogia a humanidade da Terra, como um todo, é "inferior" a de outros planetas, como também é "superior" a de tantas outras humanidades que encarnam em outros orbes, uma vez que todos são habitados, mesmo em outras dimensões ou vibrações energéticas não captadas pelos cinco sentidos ou pelo ego terráqueo.
Assim, mais do que uma hierarquização espiritual entre as sociedades, o que a animagogia acredita é que há "escolas" diferentes, sendo cada uma, com o seu contexto sócio-cultural e ambiental, palco para aprendizados diferentes. Assim, fazendo uma comparação com uma escola, ao invés de cada sociedade representar um ano diferente na vida do aluno, por exemplo, quem encarna em uma tribo indígena está no primeiro ano; quem encarna no oriente no segundo até chegar no europeu que estaria no último ano daquele ciclo de estudo, na animagogia cada sociedade seria como uma disciplina diferente dentro do mesmo ano, cada uma como o seu aprendizado específico. O que representaria o "mudar de ano" para este aluno seria a aquisição de méritos para passar a encarnar em um orbe mais "evoluído" e não mais na Terra ou em outros planetas também chamados de "mundos
de provas e expiações".
CENTRO DE ANIMAGOGIA E PRÁTICAS
BIONERGÉTICAS ROSA DE NAZARÉ
Rua 9 de julho 1380,
salas 15 e 21 - Centro - São Carlos/SP
E-mail: homospiritualis_br@hotmail.com
ADILSON MARQUES - Doutor em Antropologia das Organizações e Educação, e co-criador do projeto Homospiritualis em 1998.
Comentários: asamar_sc@hotmail.com
São Carlos, 26 de agosto de 2011.
Da Doutrina dos Espíritos, a animagogia compartilha cinco ensinamentos básicos, presentes inclusive
em outras doutrinas:
1 - a existência de uma vida ativa após a morte;
2 - a influência dos seres incorpóreos no mundo material e a possibilidade de comunicação com eles;
3 - a reencarnação como uma lei natural (por muito tempo resisti a colocar a reencarnação como parte da animagogia, mas a experiência me fez aceitar que mesmo não sento ainda uma aceitação universal, é um fato que em breve será comprovado, inclusive pela ciência. É questão de tempo);
4 - a existência de uma lei que pode ser chamada de "causa e efeito", "plantação e colheita", "carma" ou qualquer outro nome, regulando todos os atos de nossa existência humanizada e,
5 - que a vontade, o pensamento e a capacidade de expressar sentimentos são atributos do espírito e não da matéria. Esta pode influenciar, iludindo o espírito, mas é este quem sente a vontade de fazer algo ou não, pensa e ama ou sente ódio, por exemplo, irradiando energias invisíveis, mas que influencia o ambiente em que se encontra, criando uma "psicoesfera" mais harmoniosa ou não por onde passa.
Mas é importante salientar também alguns ensinamentos que estão presentes na doutrina dos espíritos que a animagogia não compartilha, preferindo beber em outras fontes. A primeira dela é a classificação dos espíritos em "superiores" e "inferiores", como aparece na tabela formulada por Kardec, e em suas reflexões sobre as sociedades "civilizadas" e as "primitivas" ou "selvagens", como se as primeiras fossem mais "evoluídas" espiritualmente que as outras. Nestas questões, o ponto de vista da animagogia é similar ao das filosofias orientais que afirmam que o espírito é puro e perfeito, pronto para amar e ser feliz, mas que, encarnado, ilude-se pelo chamado ego, uma espécie de consciência humanizada que se pauta pelo egoísmo e que, assim, não consegue projetar sua Luz divina para o mundo em que se encontra. Assim, ao invés de "evoluir", cabe ao espírito, por seu próprio esforço, libertar-se desse agregado que impede sua Luz de brilhar. Ou seja, a Luz do espírito não vai se acendendo gradualmente, como se fosse "evoluindo", mas, conforme o mesmo vai se libertando desse agregado, mas a Luz consegue se expandir e mais amoroso e feliz se torna a vida desse espírito humanizado. Porém, não basta desencarnar para que o espírito se liberte do ego. Como é possível observar em vários atendimentos de animagogia com seres incorpóreos, alguns ficam presos a consciência humanizada por décadas,
séculos e alguns até milênios.
E, no caso das sociedades humanas, ao contrário das questões formuladas por Kardec que nos induz a pensar que o espírito mais evoluído encarna nas sociedades "civilizadas" enquanto os menos evoluídos nas ditas "selvagens" ou "primitivas", para a animagogia a humanidade da Terra, como um todo, é "inferior" a de outros planetas, como também é "superior" a de tantas outras humanidades que encarnam em outros orbes, uma vez que todos são habitados, mesmo em outras dimensões ou vibrações energéticas não captadas pelos cinco sentidos ou pelo ego terráqueo.
Assim, mais do que uma hierarquização espiritual entre as sociedades, o que a animagogia acredita é que há "escolas" diferentes, sendo cada uma, com o seu contexto sócio-cultural e ambiental, palco para aprendizados diferentes. Assim, fazendo uma comparação com uma escola, ao invés de cada sociedade representar um ano diferente na vida do aluno, por exemplo, quem encarna em uma tribo indígena está no primeiro ano; quem encarna no oriente no segundo até chegar no europeu que estaria no último ano daquele ciclo de estudo, na animagogia cada sociedade seria como uma disciplina diferente dentro do mesmo ano, cada uma como o seu aprendizado específico. O que representaria o "mudar de ano" para este aluno seria a aquisição de méritos para passar a encarnar em um orbe mais "evoluído" e não mais na Terra ou em outros planetas também chamados de "mundos
de provas e expiações".
CENTRO DE ANIMAGOGIA E PRÁTICAS
BIONERGÉTICAS ROSA DE NAZARÉ
Rua 9 de julho 1380,
salas 15 e 21 - Centro - São Carlos/SP
E-mail: homospiritualis_br@hotmail.com
ADILSON MARQUES - Doutor em Antropologia das Organizações e Educação, e co-criador do projeto Homospiritualis em 1998.
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São Carlos, 26 de agosto de 2011.
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