terça-feira, 30 de agosto de 2011

VISITAS FRATERNAS




É imperiosa a necessidade de um grupo que se propõe a tratar os espíritos enfermos através da mediunidade, tentar acompanhar o sofrimento de quem está encarnado experimentando as suas provações físicas. Ir a um hospital em caravana é mais que importante.
Exercer o amor ao próximo cujo olho do corpo vai estar em contato. Quando se deixa para essas almas um olhar de compaixão, um toque amoroso, um aperto de mão, doamos atitudes que
não tem preço.
E é importante que saibam que esta tarefa de fraternizar-se com estes amigos que muitas vezes são segregados de sua família consangüínea é muito bem vista pela equipe que ora trabalha convosco.
Os resultados que poderão advir de uma dessas visitas, são extremamente prazerosos.
Os médiuns devem sair um pouco do estudo para a prática do amor que acredita, reservando um tempo para esse ministério de amparo
aos que sofrem.
Estas tarefas são profundamente
compensadoras à alma.
Médiuns que somente exercitam a caridade sentado em uma mesa, estão longe de avaliar o que se passa com a realidade de quem está em

provação na carne.
Com esse lembrete, chamamos atenção para a necessidade do trabalho social que tão bem é explicado nas letras da lei da caridade colocadas no livro Evangelho Segundo o Espiritismo.
A prática do bem não se restringe aos cursos sobre o Evangelho e outros que tão bem conhecemos nos setores competentes das instituições onde o Cristo é ensinado como modelo a ser seguido. Com relação às instituições a serem visitadas, podem muito bem ser escolhidas de comum acordo com o grupo e suas afinidades.
E que tal começar as visitas fraternas pelos companheiros que estão em situação difícil por razões que não vale a pena citar, ou até mesmo aqueles que se afastaram da instituição

sem deixar vestígios!
Ah! Meus amigos, a carência afetiva, a atenção carinhosa é uma lacuna muitas vezes impreenchível em corações que conhecemos ou aqueles os quais conhecemos somente por fora seu

processo de vida.
Relembrando o Mestre: Jesus estava sempre cercado de pessoas necessitadas e estava sempre a acolhê-las em suas dificuldades, fossem elas quais fossem. Sem julgamentos dava o seu contributo de amor às madalenas, aos estropiados, aos arraigados ao orgulho, aos egoístas, aos

lunáticos, aos incrédulos!
Quem somos nós para julgar se nem Ele mesmo destratou a aqueles que o seguia e que através de suas fragilidades sentiam medo de sua exposição?
Acolher, abraçar, respeitar, inteirar-se da vida interna das criaturas.
Se não aceitam a sugestão de amor para o acolhimento fraterno aos que sofrem, respeitem-lhes sem comentários, pois as limitações do ser humano ainda são muitas.
O fruto não cai da árvore se não estiver maduro.
Se professamos o Cristo, devemos professar a fé e a fraternidade.
Aguardemos que cada um desperte ao seu tempo. Se já conquistamos o amor que recupera, redime e ilumina, já temos conosco o objetivo

maior da vida.
Estudem e interpretem o que lêem, mas façam a parte mais importante do aprendizado que é a prática das ações preponderantes para a alma que deseja sobressair-se para si em meio a extensão do amor citado nas lições crísticas.
Pensem nos deserdados.
Pensem nos solitários e levem vigor

para suas almas.
Levem-lhes flores, música, poesia!
Levem o coração marejado de perfume...
Mais tarde possam dizer par si, eu enxuguei lágrimas em nome do Cristo que nos pede, “Ama a teu próximo como a ti mesmo.”
Sejam bem-aventurados no estudo que educa e esclarece dissipando o véu da ignorância.
Mas sejam bem-aventurados no encontro com a caridade junto aos corações famintos de presenças amigas, famintos de carinho e apoio na trajetória evolutiva de suas existências terrenas.
E esses corações estão nas instituições carcerárias, nos lares de idosos, nas creches onde acolhem os órfãos, nas instituições onde o vício químico prevalece, nos hospitais de dermatologia na figura de hansenianos e de tantos outros que não podemos aqui citar!
Abrindo o coração à realidade para a prática do amor em sua essência, acolhamos os irmãos caídos no meio da estrada por razões que desconhecemos e que não vem o caso entrarmos em pormenores.
Vamos juntos abraçar a estes amigos carentes?
Cantemos com eles.
Representemos com sinceridade a alegria de que eles tantos necessitam.
Findamos o convite fraterno não somente aos médiuns que se prontificam a receber os espíritos enfermos através do seu canal mediúnico, mas a qualquer pessoa que deseje contribuir com a melhora e a satisfação de uma pessoa enferma através da bendita lei da fraternidade universal.
“Quem são meus pais?”
“Quem são meus irmãos?”
Acolham com afetuosidade o Cristo no coração, pois quem sofre quer um lenitivo para se segurar no seu leito de dor e de dificuldades.
Em amor, em fraternidade, subamos ao altar da caridade sem intenção de retorno ou troca.
A lei da caridade está escrita no universo para o bem de cada criatura que a pratica nos menores gestos com a consciência de que todos somos partícipes da vida da humanidade.

Luiz Sérgio


Mensagem Canalizada por Francyska Almeida em
050808-Fort-Ce-Brasil.
http://cristaiscelestes-novaera.webnode.com/
http://novaera-cristaiscelestes.blogspot.com/

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