quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

NO RUMO DA TRANSFORMAÇÃO ÍNTIMA.




“Se você não pode dar o muito que gostaria, não pare, esperando que condições ideais venham bafejar-lhe o cenho, deixando de oferecer o pouco que pode correr por sua conta, hoje.” (Eugênia)

Em períodos de reflexões mais difíceis sobre própria conduta é possível voltar os olhos já cansados de si (das sucessivas quedas, dos mesmos e injustificáveis erros, daquelas falhas repetidas) à caminhada longa que se mostra à frente e dizer-se intimamente que não há muitas saídas ou soluções viáveis para que se concretize uma mudança mais efetiva quanto aos próprios sentimentos, emoções e comportamentos e que, por conseguinte, também não é possível fazer mais em benefício do próximo. Nestes momentos mais graves de avaliação da própria jornada evolutiva, quando se consideram os avanços que já poderiam ter sido feitos e o quanto ainda há por ser realizado, quando os aspectos mais sombrios da psique ficam mais evidentes, é importantíssimo investir em autocrítica lúcida e responsável – para que não só os meios de se resolverem as próprias pendências e conflitos sejam encontrados, mas também para que posturas mais coerentes e produtivas no bem sejam vislumbradas e efetivadas – e nas disciplinas espirituais, que nos favorecem estados mais receptivos às inspirações D’Aqueles que, muito à frente de nós, nos velam os passos e nos protegem de nós mesmos.
Vale, assim, que, ao se perceber mais claramente o que se revela imprescindível ser modificado e melhorado, neste ou naquele departamento de nossas existências, que se avalie cuidadosamente o quanto se conhece de si mesmo (a respeito dos recursos íntimos atuais e dos potenciais a serem desenvolvidos), para então se mobilizar pelas modificações internas possíveis, que propiciarão passos mais seguros e alterações mais significativas no atual contexto existencial e material em que se encontre. Vale lembrar, neste ponto, os alertas frequentes ofertados pela Espiritualidade Amiga a respeito das expectativas pouco realistas que temos sobre nós mesmos e de como os processos de subvalorização quanto de supervalorização da própria capacidade podem desviar a atenção do essencial nesta longa e riquíssima jornada de crescimento e progresso!
Uma vez reconhecido que sempre há a oportunidade de aprender, neste Universo abundante de possibilidades de melhoria, tudo ao redor se mostra diferente! A depender do estado de espírito que se mantenha, da perspectiva que se adote, da postura que se assuma diante das crises, das quedas, bem como das vitórias sobre si mesmo, é possível sentir-se mais ou menos produtivo e confiante, otimista e responsável, seguro e comprometido com o que se nos pede a alma. E para que se obtenham resultados melhores, mister se faz estar vigilante, disciplinado e comprometido verdadeiramente a alcançar níveis mais altos de realização no serviço do bem, começando com o pouco que se tem a oferecer e mantendo o esforço continuado por tornar mais larga e de melhor qualidade a própria participação no concerto da vida! De fundamental importância, igualmente, é lembrar que nunca se está só, de que se é protegido e amparado pela Misericórdia Divina e de que o empenho e esforço em se modificar, estando devidamente alinhados com um Propósito Maior, com o Ideal de Felicidade genuína, trazem como consequência realização, plenitude e paz em níveis cada vez melhores! Nas palavras sempre Sábias e Amorosas da Mestra Espiritual Eugênia: “Você vai triunfar, já pode se considerar incurso em pleno padrão de vitória, se quiser. É só decidir por isso. E tudo se encaminhará, naturalmente, nessa direção.”

(*) Os trechos em destaque foram extraídos da mensagem escolhida para estudo e reflexão na última quarta-feira, no Grupo de Estudos, “Padrão de Vitória”, Benjamin Teixeira de Aguiar, pelo Espírito Eugênia.
Por Aline Rangel.

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011211

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