sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

A paz se faça em todos os corações e em todos os mundos




Respeitemos uns aos outros para nos identificar com a compreensão pacífica na convivência diária.

Elevados na fé, possamos nos esquecer da chaga da violência que constrói sentimentos tristes e doentios. Focalizemos somente o lado bom de tudo o quanto nos acontece. Sigamos sempre os exemplos daqueles que nos precederam cujos rastros positivos ainda ressoam no tempo. Sigamos pacificamente entendendo as diferenças. Façamos o amor e não a guerra vivendo a Era de Ouro tão prometida. No entanto, se não começarmos a exercitar conscientemente as virtudes do espírito, quando estaremos irmanados na verdadeira fraternidade?

Conviver praticando a tolerância, eis um grande instrumento que pode gerar um sentimento de aconchego e de união.

Viver cristicamente sem olhar as deficiências do outro fazendo acontecer o melhor que a verdade interna possa oferecer de si para si.

Prossigamos em harmonia, em momentos que se ampliarão e individualmente vamos gerar a não violência.

Trabalho com dignidade.

Discernimento com abnegação.

Realidade sem utopia.

Fé com consciência.

Paz integral para expulsarmos de vez a nossa negligência em relação à luz.

Sejamos confiáveis ao universo. Sensatos em relação à vida, desconstruindo e desbaratando o clima negativo que sobrevém sobre o nosso amado Planeta Terra.

Conectados com a luz divina, façamos a paz e o mundo inteiro se iluminará diante da nossa atitude feliz e contaminante através do poder que o amor tem de transformar aonde quer que seja projetado a sua força radiante e expressiva diante de qualquer ato indesejável aos olhos do mundo e aos olhos de Deus.

A paz é nossa mestra.

A paz deve ser o nosso cajado.

A paz reaproxima os povos e traz a docilidade nos corações que um dia foram endurecidos.

Promovam a paz, pois a força que esse sentimento tem declina qualquer barreira de ódio dentro das vicissitudes da vida.

Paz no vosso coração com o esquecimento do passado. Se a conquistares plenamente, sai de ti para distribuí-la com amor e benevolência.

Pense na paz como a arma mais poderosa para transformar o mundo e suas criaturas.

Com a paz do meu espírito milenar, sou o amigo e o mensageiro da paz para sempre: Gandhi



Canal: Francyska Almeida-170805-Fort-Ce-Brasil.

CULTO CRISTÃO NO LAR





Povoara-se o firmamento de estrelas, dentro da noite prateada de luar, quando o Senhor, instalado provisoriamente em casa de Pedro, tomou os Sagrados Escritos e, como se quisesse imprimir novo rumo à conversação que se fizera improdutiva e menos edificante, falou com bondade:

- Simão, que faz o pescador quando se dirige para o mercado com os frutos de cada dia?

O apóstolo pensou alguns momentos e respondeu hesitante:

- Mestre, naturalmente, escolhemos os peixes melhores. Ninguém compra os resíduos da pesca.

Jesus sorriu e perguntou de novo:

- E o oleiro? Que faz para atender à tarefa a que se propõe?

- Certamente, senhor - redarguiu o pescador intrigado - modela barro, imprimindo-lhe a forma que deseja.

O Amigo Celeste, de olhar compassivo e fulgurante, insistiu:

- E como procede o carpinteiro para alcançar o trabalho que pretende?

O interlocutor, muito simples, informou sem vacilar:

- Lavrará a madeira, usará o enxó e o serrote, o martelo e o formão. De outro modo, não aperfeiçoará a peça bruta.

Calou-se Jesus, por alguns instantes, e aduziu:

- Assim, também, é o lar diante do mundo. O berço doméstico é a primeira escola e o primeiro templo da alma.

A casa do homem é a legítima exportadora de caracteres para a vida comum. Se o negociante seleciona a mercadoria, se o marceneiro não consegue fazer um barco, sem afeiçoar a madeira aos seus propósitos, como espera uma comunidade segura e tranquila sem que o lar se aperfeiçoe?

- A paz do mundo começa sob as telhas a que nos recolhemos.

Se não aprendemos a viver em paz, entre quatro paredes, como aguardar a harmonia das nações?

- Se não nos habituarmos a amar o irmão mais próximo associado à nossa luta de cada dia, como respeitar o Eterno Pai que nos parece distante?

Jesus relanceou o olhar pela sala modesta, fez pequeno intervalo e continuou:

- Pedro, acendemos aqui, em torno de quantos nos procuram a assistência fraterna, uma claridade nova.

A mesa de tua casa é o teu pão.

Nele recebes do Senhor o alimento de cada dia.

Por que não instalar, ao redor dela, a sementeira da felicidade e da paz na conversação e no pensamento?

- O Pai, que nos dá o trigo para o celeito, através do solo, envia-nos a luz através do Céu.

Se a claridade é a expansão dos raios que a constituem, a fartura começa no grão.

Em razão disso, o Evangelho não foi iniciado sobre a multidão mas, sim, no singelo domicílio dos pastores e dos animais.

Simão Pedro fitou no Mestre os olhos humildes e lúcidos e, como não encontrasse palavras adequadas para explicar-se, murmurou tímido:

- Mestre, seja feito como desejas.

Então Jesus, convidando os familiares do apóstolo à palestra edificante e à meditação elevada, desenrolou os escritos da sabedoria e abriu, na Terra, o primeiro culto cristão do lar.

Neio Lúcio - Espírito

Psicografia - Francisco Cândido Xavier

Livro - Jesus no Lar - Kardec On Line

O VERDADEIRO TESOURO




Há um tesouro guardado no coração das crianças.

Esse tesouro é a espontaneidade e a pureza.

Criança é alguém tão encantador que nos impressiona vê-las se colocando em seu falar.

Como crianças todos nós fomos assim, ousadas, verdadeiras, sem nenhuma espécie de medo!

Saudades, não?

Saudades, sim. Crescemos e em nós colocaram uma série de “bichos-papões” e até hoje esses monstrinhos estão guardadinhos dentro no nosso ser.

Eles explodem em melindres, em raiva, em vaidade, em medos...

Por que não pensar agora que um dia poderemos retomar a criança que um dia fomos não em sonhos, mas em realidade?

Somos hoje cúmplices da vida e ela nos oferece para o nosso deleite uma cesta de deliciosas frutas.

Mas o que fazer com essas saborosas frutas?

Comer ao natural, fazer doces, compotas, liquidificá-las?...

Observemos as experiências múltiplas que a natureza divina nos dar de bandeja no dia a dia.

Há pessoas que cruzam o nosso caminho que nos ensinam a paciência.

Outras que nos trazem alegria, contentamento, felicidade.

Outras enfermas que precisam muito dos nossos cuidados.

Não seriam essas as experiências que precisamos para crescer e deixar para trás a menina ou menino birrento que nos tornamos com o passar dos anos?

Retomemos a nossa docilidade.

Não há mérito nenhum em darmos importância ao que nos ensinaram de modo equivocado.

Conquistemos a criança livre, sem pesadelos e feliz!

Temos todo tempo para refletir que o caminho é outro e ele deve ser refeito de outra maneira.

Guardar um passado intrincado, não vale à pena.

Ousemos sair do velho para entrar na teia do novo!

Há sentimentos que precisam realmente ser abandonados e outros que precisam ser inseridos no nosso contexto interno.

Refletir para as boas mudanças.

Ficar de “biquinho” por conta de minúsculas atitudes é supervalorizar o que não se permite que aconteça mais nesse século para um modelo de bom comportamento.

Perceber-se como um ser que está em contínua transformação.

Deus, a força evolutiva e criativa deseja que as almas entrem em conexão com a nova energia da bonança libertadora!

Sede livres meus amigos. Vamos dar atenção ao que é exponencial alargando as atitudes para o nosso bem e o nosso equilíbrio.

A chama da tolerância nos incentiva a compreender onde estamos e onde as pessoas do nosso convívio ainda estão.

Firmemo-nos em amor e em espontaneidade como as crianças que até um certo tempo guardavam a singeleza dentro de si.

Apoiemos a força que está no ar a nos convidar a retornarmos ao convívio natural e livre como esses pequeninos seres que nos olham sem maldade, sem temor, mas com verdade e disposição para a amizade real.

Reconquistemos a leveza da nossa criança interna.

Reconquistemos a pureza para nos igualar ao frescor da natureza através do sol que esparge os seus raios todos os dias da mesma maneira: Carinhoso, pontual, assíduo, alegre e vibrante trazendo-nos esperança de um alvorecer feliz!

Reconquistemos agora a pureza infantil e cuidemos do nosso tesouro precioso que é a nossa liberdade de ação, respeito, fraternidade e amor.

Como criança a olhar para um animal de quem dele gosta muito, trabalhemos para reconquistar o nosso olhar de pureza diante da vida, nos entendendo melhor para compreender a riqueza que os doces e pequeninos seres em evolução conduzem em seu estágio infantil.

Refletir sobre os nossos sentimentos, tantos aqueles que nos clamam acertos quanto os de altruísmo e seriedade.

E assim fiquemos com o coração refeito para as novas etapas que surgirão no cenário adequado de nossas futuras vidas.

Luiz Sérgio

Canal: Francyska Almeida-201009-Fort-Ce-Brasil
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