domingo, 14 de agosto de 2011

Unam-se!





Homenagem ao Patrono do Centro Espírita
Berço dos Humildes: Santo Agostinho




Bondosos Irmãos!

Que a Paz de Deus se faça presente no coração de cada um de vós!

Hoje, nesta data comemorativa ao Patrono desta casa de oração "Berço dos Humildes", o espírito de Santo Agostinho; trago a seguinte mensagem para reflexão, que é sobre a "União", onde, através da qual, vós podeis alcançar vossos objetivos e também, ajudar a todos aqueles que necessitam de esclarecimento e proteção.

Portanto, benevolentes Irmãos, a chave para vossos desenvolvimentos, está na força da União, porque, unidos vencerão vossos obstáculos e conseguirão transpor barreiras para o auxílio e o encaminhamento de irmãos na trajetória do Bem.

Por isso, Irmãos, Unam-se!

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Um espírito enviado das Escolas de Santo Agostinho.

Nota final do espírito comunicante: "Ninguém vai até o Pai sozinho!"

Psicografia Centro Espírita Berço dos Humildes - Frutal/MG
Canal: Cláudio Martins (10/08/2011)

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Obs. No transcorrer da Sessão espírita, na noite de Quarta-feira, antecedendo o desenvolvimento das aptidões dos médiuns escreventes, a médium presidente (Damares Luiza de Freitas Neves), relatou sua vidência de um pássaro adentrando o recinto, em forma de pombo, trazendo no bico um pequeno rolinho de papel, que a mesma ave das dimensões espirituais depositou sobre a mesa de reuniões.


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.Aurélio Agostinho
(em latim: Aurelius Augustinus),
Agostinho de Hipona, ou
Santo Agostinho
(Tagaste, 13 de novembro de 354 - Hipona, 28 de agosto de 430)

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Agostinho nasceu a 13 de novembro de 354, em Tagaste [de Numídia, província romana à època], pequena cidade da atual Argélia (África). Na cidade natal transcorreram sua infância e juventude, um ambiente limitado de um povoado perdido entre montanhas.
Talhado para a oratória, ele lê e decora trechos de poetas e prosadores latinos. Aprende elementos de música, física e matemática. Em Cartago fez seus estudos superiores e ali também entrou em contato com a alegria e esplendor das cerimônias em honras aos deuses protetores do Império.
Embora seja descrito como um jovem ponderado, dedicado aos livros, ele confessa que "amar e ser amado era uma coisa deliciosa". Ele passou a viver com uma mulher a quem foi fiel, tendo se tornado pai em 373, com apenas 19 anos. Seu filho, de nome Adeodato, morreria aos 17 anos.
Desejava se destacar na eloqüência, confessa, por orgulho. Desejava ser o melhor. Um livro de Cícero o alerta que "a verdadeira felicidade reside na busca da sabedoria." Retorna à sua cidade natal e se dedica ao ensino, por treze anos, depois ensina em Cartago e Roma.
Dedicou-se ao estudo das Escrituras, contudo, achou seu estilo tão simples que se desiludiu e o abandonou. Em Milão parecia ser um homem feliz: pago pelo Estado, personagem quase oficial (ocupava a cátedra da eloqüência), respeitado como professor.
No entanto, ele se mostra.
[É considerado o pai da filosofia.]
Afeiçoou-se ao Maniqueísmo, doutrina do profeta persa Mani. Após 12 anos, insatisfeito com as respostas que a doutrina não lhe dava, recomeça a ler os Evangelhos e assistir os sermões do bispo Ambrósio, que o recebeu como um pai.
Uma canção infantil, na voz cristalina de uma criança que insiste "Toma, lê", faz com que ele procure o livro a respeito de São Paulo e retorne em definitivo ao Cristianismo. Sua vida daquele momento em diante seria meditar, escrever livros, discursar. Em 391, é chamado a Hipona, um grande centro comercial de cerca de 30.000 habitantes.
Cinco anos depois seria sagrado bispo auxiliar de Hipona. Grande era a luta, à época contra as chamadas heresias. Agostinho, sempre orador oficial, nos sínodos e concílios em Cartago nunca esquece que "mais valioso que a palavra é o amor fraterno..."
"Os olhos dos doentes queimam, por isso são tratados com delicadeza... Os médicos são delicados até com os doentes mais intolerantes: suportam o insulto, dão o remédio, não revidam as ofensas." As palavras que mais aparecem em seus escritos são amor e caridade. Por vezes, desenvolvendo uma idéia interrompe seu raciocínio para deixar escapar gritos de amor a Deus: "Ó Senhor, amo-Te. Tu estremeceste meu coração com a palavra e fizeste nascer o amor por Ti. Tarde Te amei, ó Beleza tão amiga e tão nova, tarde Te amei... Tocaste-me, e ardo de desejo de alcançar a Tua paz."
Duas vezes por semana falava na Igreja da Paz. Certa vez, discorrendo a respeito de São João se entusiasmou de tal forma que pregou durante cinco dias consecutivos, sempre aplaudido. Mas, dizia: "Vossos louvores são folhas de árvores; gostaria de ver os frutos." Tal era a admiração que tinham por Agostinho, que chegaram a acreditar que ele fosse capaz de produzir curas e lhe levavam doentes.
"Se eu tivesse poder para curar", dizia, "curaria a mim mesmo". A doença que o tomou durou poucos dias. Percebendo que se avizinhava da morte, pediu que o deixassem a sós, para orar.
Morreu na noite de 28 para 29 de agosto de 430, aos 76 anos. Não deixou testamento, mesmo porquê, não tinha bens.
Os pintores medievais o retratam com o livro na mão e o coração em chamas. O livro simboliza a ciência, o coração inflamado, o amor. Sabedoria e amor foram os seus dons inseparáveis. Interessante anotar que embora seja sempre retratado com muita pompa e luxo, mesmo como bispo, ele se recusava a usar o anel e a mitra.
Esse espírito foi convidado a participar da equipe do Espírito da Verdade e suas ponderações podem ser encontradas em vários momentos da Obra Kardequiana, entre eles em O Livro dos Espíritos (prolegômenos, resposta às questões 495, 919 e 1009), O Evangelho segundo o Espiritismo (cap. III, itens 13 e 19; cap. V, item 19; cap. XII, itens 12 e 15; cap. XIV, item 9; cap. XXVII, item 23), O Livro dos Médiuns (cap. XXXI, dissertações de número 1 e XVI - Acerca do Espiritismo / Sobre as Sociedades Espíritas).

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Pesquisa:
Grandes personagens da História Universal, vol. 1 (Abril Cultural); O Livro dos Espíritos; O Evangelho segundo o Espiritismo; O Livro dos Médiuns.
Fonte: Blog Núcleo Espírita Verbo de Luz


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O mal e o remédio - Santo Agostinho
Paris, 1863

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"[19] (...) Como desencarnados, quando vagáveis no espaço, escolhestes as vossas provas, porque vos consideráveis bastante fortes para suportá-las. Por que murmurais agora? Vós que pedistes a fortuna e a glória, o fizestes para sustentar a luta com a tentação e vencê-la. Vós que pedistes para lutar de alma e corpo contra o mal moral e físico; sabíeis que quanto mais forte fosse a prova, mais gloriosa seria a vitória, e que, se saísseis triunfantes, mesmo que vossa carne fosse lançada sobre um monturo, na ocasião da morte, ela deixaria escapar uma alma resplandescente de alvura, purificada pelo batismo da expiação e do sofrimento.
Que remédios, pois, poderíamos dar aos que foram atingidos por obsessões cruéis e males pungentes? Um só é infalível: a fé, voltar os olhos para o céu. Se, no auge de vossos mais cruéis sofrimentos, cantardes em louvor ao Senhor, o anjo de vossa guarda vos mostrará o símbolo da salvação e o lugar que devereis ocupar um dia. A fé é o remédio certo para o sofrimento. Ela aponta sempre os horizontes do infinito, ante os quais se esvaem os poucos dias de sombras do presente. Não mais nos pergunteis, portanto, qual o remédio que curará tal úlcera ou tal chaga, esta tentação ou aquela prova. Lembrai-vos de que aquele que crê, se fortalece com o remédio da fé, e aquele que duvida um segundo da sua eficácia, é punido, na mesma hora, porque sente imediatamente, as angústias pungentes da aflição. (...)"
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(Cap.II - O mal e o remédio - Citação de Santo Agostinho - Paris/1863 - O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec)
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Datas importantes na vida de Santo Agostinho:

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Ano
354 Nasce em Tagaste, norte da África, a 13 de Novembro
367 Inicia os cursos de educação geral em Madaura.
370 Volta a Tagaste, onde permanece por um ano na ociosidade.
371 Muda-se para Cartago a fim de estudar retórica e artes liberais.
Morre seu pai, Patrício. Apaixona-se por Melânia.
372 Lê "Hortensius" de Cícero; torna-semaniqueu; provável data do
nascimento de seu filho Adeodato.
374 Regressa a Tagaste onde leciona gramática.
375 Morte de um amigo muito estimado
376 Com ajuda de Romaniano se estabelece em Cartago, onde abre
escola de Retórica
383 Encontra-se com Fausto. Dribla sua mãe e foge para Roma, onde
leciona eloqüência. Fica gravemente enfermo. Começa afastar-se do
maniqueismo.
384 Transfere-se para Milão para lecionar. Torna-se assíduo ouvinte do
grande bispo santo Ambrósio. Inscreve-se como catecúmeno.
385 Faz discurso de elogio ao Imperador Valentiniano II. Trava lutas
interiores. Surge simpatia pela Igreja Católica e pelas Escrituras.
386 Faz plano de vida matrimonial e de vida comum. Leitura dos neo-
platônicos e das cartas de São Paulo. Entrevista com Simpliciano e
Ponticiano. Conversão. Retira-se na granja do amigo Verecundo, em
Cassiciaco, com sua mãe e amigos.
387 Retorna a Milão. É batizado por Santo Ambrósio na Noite de Páscoa
(24-25 de abril); Na volta para a África, morre sua mãe Mônica em
Óstia Toberina. Permanece ainda quase um ano em Roma.
388 Dirigindo-se a África, detém-se algum tempo em Cartago. Depois
segue para Tagaste, onde funda seu primeiro mosteiro.
389 Morre seu filho Adeodato.
391 Vai para Hipona onde é ordenado sacerdote para ajudar o bispo
Valério. Funda seu segundo mosteiro com a anuência do bispo.
392 28 de Agosto: polêmica com Fortunato, líder maniqueu, em Hipona.
393 Participa do Sínodo de Hipona, onde prega sobre a fé o Símbolo dos
Apóstolos
395 Consagrado (por Megalio, bispo na Numídia) bispo auxiliar (talvez o
primeiro da história) de Valério.
397 Participa do Concílio de Cartago. Torna-se bispo de Hipona, sucessor
de Valério
398 Controvérsia com Félix, maniqueu, a quem converte à fé católica
399 Entrevista com Crispin, bispo donatista de Calama
400 Publicação de "As Confissões".
401 Participa do Concílio de Cartago. Controvérsia com os donatistas
410 Saque de Roma pelos Godos.
411 Conferência em Cartago: católicos e donatistas; início da polêmica
com os pelagianos.
416 Participa do Concílio de Milevi, contra os pelagianos.
426 Publicação de "A Cidade de Deus".
428 Conferência com Maximino, bispo ariano.
429 Os vândalos invadem Numídia.
430 Genserico ataca Numídia e cerca Hipona.28 de agosto, Agostinho
morre em HiponaSeu corpo é deposto na Basílica da Paz
504 Depois é transferido para Cagliari, na Sardenha, Itália
722 Seus restos mortais são transferidos depositados na Basílica de São
Pedro em Cielo de oro.
1832 Suas relíquias são levadas para a Catedral de Pavia.
1900 São devolvidas à Basílica de São Pedro onde estão, atualmente.

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Pessoas influentes na vida de Santo Agostinho:

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Sua família:

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Patrício - Pai, oficial da prefeitura
Santa Mônica - Mãe, fervorosa Cristã
Navígio - Irmão, morreu jovem
Perpétua - Irmã, religiosa dos primeiros mosteiros
Melânia (?) - Mãe de seu filho Adeodato
Adeodato - Seu filho, morreu adolescente

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Seus companheiros e amigos:

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Romaniano - Rico, amigo da família
Cícero - Poeta latino e autor de O Hortêncio.
Fausto - Chefe supremo dos Maniqueus
Ssnto Ambrósio - Bispo de Milão
São Jerônimo - Grande estudioso e erudito Cristão
Ponticiano - Empregado da Corte Imperial
Vitorino - Filósofo do Século IV
Alipio - Conterrâneo e discípulo
Evódio - Membro do grupo em Milão
Severo - Membro da primeira comunidade
Possídio - Autor da primeira biografia de Sto. Agostinho
Nebrídio - Discípulo de Agostinho na Itália

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Obras mais importantes:

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Confissões - obra autobiográfica
A Cidade de Deus
A Trindade
Ensaios Filosóficos
Tratados educacionais e Tratados bíblicos
Sobre a vida religiosa: textos dogmáticos e apologéticos

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Lugares mais importantes em sua vida:

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TAGASTE - cidade natal - início dos estudos - primeira experiência como professor de gramática - primeiro mosteiro Agostiniano;
MADAURA - educação secundária;
CARTAGO - estudos superiores: artes liberais e retórica - primeira experiência como professor de retórica - sede de muitos concílios que participou como bispo - fundação de um mosteiro Agostiniano;
ROMA - capital do Império Romano - cátedra de retórica - lugar de repouso depois da morte de sua mãe;
MILÃO - residência do Imperador - cátedra oficial de retórica no palácio imperial - lugar da sua conversão e batismo;
ÓSTIA TIBERINA - porto marítimo de Roma - êxtase - morte e sepultamento de sua mãe;
CASSICÍACO - vila perto de Milão - lugar de retiro em companhia de seus amigos antes do batismo; onde escreve vários tratados filosóficos em diálogo com seus amigos;
HIPONA - sede diocesana de Agostinho onde foi ordenado Sacerdote e depois bispo, aí fundou três mosteiros; onde morreu e foi sepultado.
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Fonte: Clique aqui [Site da Ordem dos Agostinianos]

Créditos: Blog Intermediando
http://intermediandoamor.blogspot.com

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