domingo, 22 de agosto de 2010

Distinção e entendimento

Distinguir o bem do mal, o falso do natural é dever de cada criatura humana empossando-se de uma visão mais aberta para alcançar o discernimento.

Mas para se efetuar esse discernimento é preciso que tenhamos o foco da sinceridade, da transparência.

Observar por observar, não influi nessa contenda onde deveremos sair melhores e mais hábeis em relação aos nossos sentimentos.

Conseguir esse alcance de visão é uma forma inteligente de viver.

Quem somente ver o que está dentro do círculo da periferia ainda não está habilitado a sair da mesmice.

Podemos presumir a essência de cada coisa de cada ser, de cada trabalho, de cada experiência!

Entender-se para entender o outro e o mais que lhe rodeia.

Distinguir o certo do errado para entrar na profundidade da essência é mais que ver o óbvio.

Hoje tudo é muito simples. Quem vive enganado ou a espera que os sonhos utópicos aconteçam, não está no tempo de Deus.

Quando o espírito está na terra em um novo corpo de carne ele é uma alma que está ligada a ele.

Somente se desvencilha da condição de alma aquele que vê com mais clareza e contempla os princípios da ética, da caridade, da honestidade e de muito amor!

Quem somente entende que deve viver para si e a sua família consanguínea está se restringindo a se unir a sua verdadeira família que é a universal!

Ó almas do planeta terra: Olhai com mais decência o que vem dentro do seu ser.

Há muito a ser reparado. A condição terrena é ainda rasteira porque os vícios, o dinheiro, o consumismo, as aparências ainda são muito fortes.

Mas forte mesmo dentro dessas almas deve ser a fé em Deus culminando com outros preceitos divinos.

Para que estamos a habitar um novo corpo é para vivermos alienados a realidade que os novos tempos pedem?

Quem ousa imaginar assim está desfocado com o tempo que está aí entre todos vocês: A nova era.

Os prazeres materiais são relevantes, é concebível. Mas nada dos usufrutos partirão conosco em direção a verdadeira morada.

Não somos proprietários de absolutamente nada e nem de pessoas a quem distintamente amamos.

O nosso verdadeiro patrimônio cultural, espiritual e moral é intransferível. Partindo vamos levá-lo conosco como prova da nossa sensibilidade a ascensão terrena. Nenhuma pontinha dele se perderá nas asas do tempo.

Cultuamos ainda uma fileira de idéias bobas. Colecionamos também uma gama de sentimentos que em nada vai nos favorecer no futuro.

Façamos o que bem imaginarmos, mas estaremos fadados a partir a qualquer momento com a bagagem que conseguimos acumular. Se ela é composta de valores relevantes, muito que bem.

Caso contrário, estaremos conduzindo a célebre bagagem do amargor.

É urgente cumularmos experiência positivas.

Como? Extraindo de cada vivencia o melhor, mesmo que ela tenha sido amarga.

Quem aprende a discernir sabe que o acaso não existe. Então o caminho é usarmos de sabedoria.

Todos estamos na terra de Deus. E Ele como observador e criador constante nos ver a todos com clemência.

Que imaginemo-nos e nos tornemos mais sábios, mais tolerantes, mais racionais e acima de tudo compreensivos, justos e fraternos.

Dizem que nenhum homem é uma ilha. Portanto, agreguem-se e somem o bem.

Imaginemos todos se dando as mãos sem preconceitos com um objetivo somente de transformarem-se e transformarem o planeta em que habitam?

Cultuemos o sol interior que a medida e que nos pacificarmos, nosso ser vai se fermentando de luz e de muito amor.

Amar é o caminho que as criaturas devem seguir. A prática do amor é a salvação dos que aprenderam a distinguir a essência sagrada que há em todos, mesmo os mais mesquinhos, os mais tenros de conhecimentos, porque sabemos que a humanidade caminha indubitavelmente ao seu tempo para a luz.

Criemos a chama do amor imortal e com ele a tudo vamos poder superar.

Se somos deuses como o Cristo nos afirma, seremos capazes de fazer a nossa parte nos iluminando e paralelamente iluminar a muitos outros.

Meditemos sobre a possibilidade de nos equilibrar para em paz nos dulcificar, em alento em amor, porque viemos para nos observar e efetuarmos as mudanças necessárias para não mais reincidirmos nos mesmos erros do passado.

Em observação de mim no santuário do meu espírito, sou o trabalhador que não se cansa de rever o que precisa para galgar novas e intensas experiências na senda de Deus.

Jesve

Canal: Francyska Almeida-140709-Fort-Ce.

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