terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

O CANTO DO SABIÁ




Quem ainda não parou para observar o canto de um sabiá, não sabe a beleza que dele emana.

Quase sempre em um determinado tempo da nossa vida, ao vermos o belo nos encantamos parcialmente, mas não sentimos a delicadeza que representa, afinal a sensibilidade não é igual para todos.

Mas se pararmos para sentir a beleza da melodia do canto desse pássaro, vamos entrar na reflexão desse tão valioso presente de Deus.

Ao ouvir um sabiá podemos nos inspirar para afinar o nosso instrumento interno, razão de ser dos nossos dias e começarmos a valorizar também o palco em que somente nós pisamos e que necessitamos faxiná-lo!

Tanto canta o sabiá, quanto o vento, as plantas, as flores com a sua canção muda e maviosa!

Despertemos para a natureza nesse século cheio de tantas conturbações emocionais, necessitamos parar para meditar sobre o encanto que a vida perene nos oferece!

Cada sabiá canta com a sua esperteza, e nós também precisamos da esperteza desse trino dourado cuja energia está apoiada no Divino engenheiro sideral: Deus, o nosso criador.

Em notas singelas de cores vibrantes, todos seguem o desenvolvimento da sua destreza junto a vida.

A natureza inteira canta, vibra de emoções e o homem apagado a essa força não consegue aquilatar a sua grandeza.

Estender o nosso olhar aos céus para sentir o canto das estrelas.

Observar para valorizar.

Observar para internalizar.

Observar e encantar-se guardando a beleza da grandeza desses momentos de reflexão.

Em singelas frequências musicais observemos a vida nos seus menores detalhes cercados dessa natureza bendita nos tornando unos por instantes com ela detalhando peça por peça para se fazer advir a passagem pela porta de um novo entendimento.

Quem anda de coração aberto e de pé no chão, é candidato a ter uma loucura benéfica para mudar os seus padrões beneficiando-se com a serenidade de que tanto precisa para estar imerso em um mar de harmonia para também nesse processo fazer o resgate de outros.

Se tiverem oportunidade veja também o canto de outros pássaros. Nas notas vocês verão que cada um canta diferente e ao seu modo e não é difícil de se entender porquê: Cada um tem as suas peculariedades.

Na terra somos sabiás, sanhaçus, bentevis, andorinhas ou outros pássaros a emitir o som que vem do fundo do nosso ser.

No entanto, podemos conviver muito bem com as diferenças em atitudes que poderão valorizar os limites de ser de cada um.

É maravilhoso ouvir as experiências de quem canta bonito. Portanto, ouça o canto dos pássaros e observe o entoar de cada canção, pois todos possuem o seu valor atrelado aos valores inerentes a sua individualidade.

E se o canto não nos agrada, respeitemos e convivamos com todas as diferenças que nos forem apresentadas pelos irmãos de caminhada.

Desse modo faça o seu belo canto enlevado de amor à vida. E brinde a sua e a outras tantas que prosseguem no mesmo ritmo evolutivo: Acelerado ou mais lento.

No entanto, todos devem buscar ouvir o canto do seu sabiá que está latente e camuflado ainda pelas paixões inferiores.

Desdobre-se para ouvir em ti o trinado desse sabiá que está vivo e que a qualquer momento você poderá sentir que a vida vem do coração de Deus. E se vem Dele é uma música eterna a tocar nos ouvidos da nossa alma em louvor e gratidão de ser um ser em estado evolutivo crescendo em direção a música encantadora que possuímos como patrimônio divino em canções e cantos de vôos na dimensão do entendimento que precisamos.

Somos todos passarinhos a voar nos ares da nossa força realmente viva e perfumada.

Como seres livres, podemos cantar a nossa canção em qualquer momento unos com a natureza do Ser que nos criou para um dia divisarmos a senda da perfeição absoluta.

Cantemos em louvor ao aprendizado que jamais vamos parar de fazer, na terra ou fora dela, para nos iluminar como pássaros caminhantes buscando a nossa maneira em processo de libertação de nós mesmos!

Que o seu sabiá interno se volte aos cânticos de amor e fraternidade aliado a esse tempo que estamos a viver. Que você salte para um estágio superior, afinado e com ele possa encantar a quem ouvir a melodia da harmonia, da tranquilidade, seja hoje, mais tarde ou amanhã.

É certo que um dia vamos cantar sem vaidade e dizer que somos livres para voar compreendendo e aceitando as diferenças de cada ave com as suas cores, seu tamanho e o seu cantar!

Em amor melodioso, sou também um sabiá ligeiro que canta consciente o seu canto na morada que Deus me colocou com todo o seu amor quando me chamou para cantar um cântico diferenciado distante e perto da terra.

Luiz Sérgio

Canal: Francyska Almeida-120909-Fort-Ce-Brasil.

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