sexta-feira, 4 de novembro de 2011

MEU BEBE CHORÃO




Sandrer era uma criança linda, fina com ar de candura, mas chorava tanto que seus lindos olhinhos azuis chegavam a inchar.
Chegava a irritar a quem estava por perto.
Tinha uma saúde de ferro. Mas o que lhe provocava tantas lágrimas?
Sua mãe já não suportava mais tanto choro.
Todos questionavam o caso daquele bebezinho que crescia
envolvido de muitas lágrimas.
Cansada, sua mãe Rahita já não tinha mais esperanças.
Foi então que apelou para uma tenda de ciganos. Lá acreditava que desvendaria aquele mistério.
Qual não foi seu espanto, Sandrer ao ver uma linda cigana também de olhos azuis se desfez em sorrisos. Sua mamãe ficou sem jeito para falar sobre o problema que há tempos vivia junto aoseu amado pequeno.
Diante da alegria do garoto Rahita ficou tão feliz que se abraçou com aquela bela e meiga cigana.
De tanto parecer mãe e filho chegou a lhe causar ciúmes.
A linda cigana pegou suas mãozinhas com carinho para lê-las e se espantou com o número de coisas
boas que vira.
A amorosa cigana caiu em prantos ao ler a
vida daquele garoto.
Sandrer não mais chorou e logo se enturmou com aquela a quem um dia através da lei natural da reencarnação também

chamara de mãe.
Ao ver a emoção da cigana, Rahita achou que o caso do

seu bebê era algo muito grave.
A criança estaria condenada a partir cedo?
Começou a chorar também e não alcançava entender os motivos pelos quais a cigana chorava.
Tentou perguntar o que estava acontecendo, mas a cigana Dolores não conseguia falar de tanta emoção.
Serenados os ânimos, a cigana abraçou o lindo garoto como sua verdadeira mãe. Viu também nas linhas de suas mãozinhas que Sandrer fora em outro tempo seu filho muito amado.
Alah mandara de volta aos seus braços.
Aliviada, respirou fundo. Ficou muito claro em sua mente que aquele menino um dia foi seu filho, mas hoje não era mais.
Sandrer mesmo sem falar direito estava feliz. Na sua inocência, apontava com seu dedinho
para a linda cigana.
Mamãe Rahita mais calma ouviu todo relato de Dolores. Com firmeza esclarecia que antes havia sonhado com Sandrer, tal como estava vendo naquele momento.
Confessa estar muito feliz.
Mas como faria, dividiria agora seu amor ao pequeno como sua verdadeira mãe?
Serenamente Dolores ofereceu-se para se juntarem para cuidar daquele pequeno, que era filho das duas pelas leis soberanas e imortais da vida.
A partir desse encontro, Sandrer nunca mais chorou continuamente. O choro de antes era de saudades de sua mãe que era também muito adorada por seu espírito caminhante.
Rahita não duvidou daquela revelação.
Ficou
radiante pela oportunidade de ter ajudado seu filho a sair daquele choro doentio.
A partir daí as duas se tornaram amigas até os últimos dias dessa experiência terrena. A cigana passava tempos distantes, mas voltava sempre para ver Sandrer e Rahita, pois as duas tinham vínculos do passado. Haviam sido irmãs queridas que agora se reencontravam para se complementarem como

amigas e como irmãs.
A lei de causa e feito nos coloca sempre frente às necessidades de reajuste e aprendizado.
E eu? fui o papai desse bebê.
Sandrer
Mensagem Canalizada por Francyska Almeida
em 221006 - Fort-Ce-Brasil.
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