sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

NOSSAS DEBILIDADES ENQUANTO NA CARNE




Durante as nossas jornadas na terra, formamos elos inseparáveis de amor, mas ao mesmo tempo construímos com a nossa visão conturbada as senhas da aversão e do desamor. E hoje em outra roupagem estamos a perquirir um novo questionamento a respeito de nós mesmos.

Fragmentados em nossos desejos, buscamos ainda as imperfeições que dizem respeito ao nosso passado.

Foram muitas glórias, mas se como seres mortais colocarmos as nossas ações na balança do tempo, comprovadamente o peso será mais denso do que leve.

As doenças adquiridas foram se acumulando na sensibilidade das nossas almas, que hoje debilitadas ainda envergam uma barreira para se desvencilhar de todas as dificuldades criadas pelos excessos dos desejos na carne.

Reconhecemos que estamos vivendo o melhor tempo, pois ele nos fala de conhecimentos abrangentes: Internos e universais.

Mas se quisermos, obviamente podemos adentrar universos sutis a qualquer momento.

Através da meditação entramos em um mundo particular verdejante e essencialmente límpido. Somos essências puras, e se através do nosso pensamento adentrarmos a essa pureza, alcançaremos as moradas onde residem os seres angelicais que tal como nós já passaram pelas etapas do crescimento na carne.

O homem pode tudo com sua mente circular. Infelizmente ainda não aprendeu a usá-la para reconstruir e sedimentar sua vida na plenitude que deve alcançar.

É evidente que ele não se burila de um momento a outro. Os processos são lentos, mas depende do alcance da percepção sobre o que realmente somos: Divindades criadas por outra divindade maior.

Eu sou luz que se expande, e essa luz vem da minha internalidade mais profunda!

Calmamente podemos refletir sobre as correções necessárias à nossa alma inquieta, porém imortal. Desconhecemos muito acerca da vida e do universo sagrado, e ainda contestamos a natureza do Criador, a continuação da vida, as vertentes luminosas que nos cuidam com amor independente da nossa arrogância, vaidade ou egoísmo.

Somos parte de Deus a seu serviço na terra. Por certo se aceitarmos de que jamais nossa vida se extinguirá, vamos nos fortalecer para adquirir maiores conhecimentos cristicos a respeito de nós mesmos.

Há ainda a crença em um Deus vingativo que cobra de nós uma postura positiva frente a vida.

E com a alma impregnada de energias menos afáveis ao amor, curtimos acusar esse Deus que ao nosso ver não deseja a nossa felicidade.

Nessa ótica esquecemos de que temos a nossa individualidade, nossas pernas e mentes que ganharam o direito de ir e vir onde nossas decisões nos influem para prosseguir.

Lamentavelmente pisamos por caminhos arriscados e tortuosos, e, realmente estamos em retorno equivalente. Somos realmente imprudentes, mas ninguém pode interferir. Fazemos as nossas escolhas, pensadamente ou impetuosamente.

Assumamos que somos pessoas frágeis e ainda ignorantes a respeito da grande luz que pertence ao ato de se nascer e se viver até o dia em que seremos chamados a voltar à pátria verdadeira para retomarmos a caminhada de volta aos braços da Mãe terra, para então avaliarmos novamente em escala sinuosa o quanto fomos reincidentes.

Portanto, reestruremos hoje as camadas mais sutis dos nossos sentimentos os elevando através de uma compreensão mais sensata, mais justa e mais renovada.

Somos vida, somos força, somos potentes, e por isso devemos aprender a usar a nossa vasta inteligência, e, saturados de abertura mental vamos em busca não do imaginário, mas do real.

Sobre nossas cabeças pesam em circuitos gerais, a responsabilidade de sermos bons, íntegros e conscienciosos, pois as nossas criações lá fora podem repercutir em nossa vida de forma benéfica ou maléfica. É importante criar apenas uma realidade em sentido reto.

Não podemos nos desestabilizar em pensamentos grotescos e vingativos acerca do amigo, do político ou das leis da terra. Sejamos generosos em primeiro lugar conosco nos situando onde estamos e como somos, criando inúmeras possibilidades de redenção. Foi para nos redimir que voltamos a este planeta acolhedor e cheio de controvérsias particulares.

Resolvamos as nossas questões para contribuir com o bem estar de todos, zelando carinhosamente pelos bens naturais da terra.

Sem protestos dolorosos, desta vez sejamos nós mesmos em firme intenção nos fortalecendo para não ter que responder amargamente pelos “ais” que provocarmos ou pelo que nos omitirmos de realizar em prol de nós mesmos e de outrem durante nossa estada na terra.

Temos armas delicadas dentro de nós. Vamos usá-las com amor para reverter todo quadro de indecisão e sofrimento que geramos e que agora insistimos em contestar Deus e o outro quando nós mesmos somos os verdadeiros culpados por sintonizarmos os deslizes implacáveis cometidos no ontem e no hoje.

Sejamos os condutores de nossas vidas percebendo muito mais além do nosso corpo, além de todas as estrelas que vemos. Além de qualquer iniciativa, nos candidatemos a fazer a nossa parte com a certeza de que de nós sairão ações extremamente viáveis a contenção da dor e da violência que ocorre nesse momento no seio familiar, nas ruas e no coração das criaturas que ainda não estão aptas ou não querem ver um pouco além do trivial.

Enlaçados de energias amorosas, juntemo-nos para discutir como sentir e fazermos a paz que desejamos para nós, para as comunidades e para a humanidade.

Entretanto, tentemos vencer os monstros da fragilidade, do medo, da insensatez e olhemos a vida de forma mais abrangente, não somente a física, mas a

emocional e a espiritual.

Como fagulhas do próprio arquiteto universal, baixemos os nossos olhos para sentir realmente quem somos e no ato seguinte, passemos a ver as populações mundiais como parte de nossa família terrena com as mesmas dificuldades e as mesmas necessidades.

Fénelon

Canal: Francyska Almeida-140307-Fort-CeBrasil.

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