sexta-feira, 19 de agosto de 2011

A DOR TEM SEMPRE AS SUAS RAZÕES






Estávamos no ano de 1891 numa pequena cidade da França. Fazíamos parte de uma família de pessoas abastadas. Morávamos muito afastados de visinhos, porque não gostávamos de ser incomodados. Tudo transcorria normalmente com nossa família: eu, meu marido e meus dois filhos. Vivíamos muito bem e tínhamos uma vida farta, mas bem longe de todos que pudessem nos trazer aborrecimentos. O tempo passou.
Num belo dia, nossa vida desmoronou. Meu filho mais novo Jack faleceu de repente sem o menor sintoma de quaisquer doenças tradicionais.
Longe estaria eu de imaginar semelhante tragédia. Fiquei louca de dor, porque ele era o meu tesouro. Minha vida perdeu todo significado. Apesar de ter tido outro filho mais velho de 13 anos, com ele foram embora todos os meus sonhos.
Fiquei doente, consequentemente acamada e desorientada com o choque inesperado.
Embora o carinho do meu marido e do resto de minha família, um ano depois eu faleci. Ao descobrir que não estava mais na terra, tudo que desejei foi encontrar meu filho, afinal ele dormia o sono da morte para ressuscitar depois de um certo tempo. Gritei muito pelo seu nome e os bondosos instrutores tentaram me acalmar para que eu tentasse evitar aquele espetáculo inútil.
Fui informada de que realmente um dia eu o veria.
Mas, quando?
A resposta foi: quando fosse possível e condizente ao estado do meu espírito.
Foram longos anos de espera. Felizmente chegou o dia em que obtive a autorização para ver aquele que foi meu filho amado, e que por conta de sua partida eu ficara doente vindo consequentemente a ficar mais perto dele.
Não pude conter a alegria que senti ao reconhecer Jack. Já não era o mesmo. Apresentava um ar de bondade e de muita responsabilidade.
Tinha a mesma fisionomia, mas achei estranho seu tipo de rapazinho.
Como crescer após a morte?
Bondosamente os amigos captaram a minha pergunta e já vieram com a resposta.
Parecia que liam literalmente meus pensamentos. Fiquei impressionada. Mas ainda não pude conversar com ele.
Esperei uma nova oportunidade. E foi aí que me explicaram sobre a inefável lei da reencarnação que a tudo ler, a tudo ver e nada
deixa passar.
Eu tive que ter passado pela prova da dor. Fui frágil e não resisti com a maneira egoísta que vi a perda.
Entendi e me convenci, porque Jack agora ajudaria no meu tratamento e no meu desenvolvimento espiritual.
Tive oportunidade de conversar longamente com meu filho. Éramos devedores um do outro.
Meu filho Jack, já esteve na carne outras vezes para tornar-se melhor. Hoje, nem sempre o vejo, porque faz já parte de outras camadas de luz.
Comecei a experimentar uma grande melhora dentro de mim. Soube que Jack e eu tivemos juntos em existência anterior. Foi doloroso saber que o abortei no passado, para em outra oportunidade aceitá-lo como meu filho.
É verdade que as nossas dificuldades estão sempre vinculadas aos erros de um passado que não sabemos precisar.
No entanto, a Divina Sabedoria sempre nos proporciona a compreensão e o aprendizado interno.
Voltar ao corpo físico significa chances de resgates dos nossos débitos. E ninguém está isento, pois a lei da reencarnação é divina, implacável e funciona sem restrição para todos!
Carmen.


Mensagem Canalizada por Francyska Almeida em
280205-Fort-Ce-Brasil.
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