segunda-feira, 4 de abril de 2011

MEDIUNIDADE X DOENÇA


Há na terra quem considere a mediunidade uma patologia que pode levar os seus portadores a internação em hospitais ou clínicas que acolhem pessoas em estado profundo de desequilíbrio emocional.


Realmente as clínicas de repouso e outras estão lotadas de médiuns que não aceitaram ou não quiseram exercer o dom de servir ao Cristo através dessa faculdade tão preciosa que é inerente ao homem antigo e o moderno.


Analisar a mediunidade como sendo loucura é desconhecer esse potencial que trazemos desde o nosso nascimento.


Quem considera que a mediunidade é fator desequilibrante está longe de imaginar os fatores que ela nos leva aos benefícios. O que falta no ser humano é exatamente a determinação, o equilíbrio e o desejo de fazer algo por alguém.


Quem cultua na terra uma dose maior de orgulho e vaidade de acordo com o seu status vai achar que é humilhante estudar, educar e direcionar essa força magnífica que pode trazer ao ser um resgate de grande competência e a consciência de que está na terra reaprendendo o dom de amar para com segurança praticá-lo.


Mas esqueçamos a humilhação e tentemos entender o porquê de cada fato que nos acontece. Em sequência pelas prioridades podemos ir conotando cada valor. Antigamente não tínhamos tantas informações vindas do Mundo Superior. Hoje se formos consultar as inúmeras livrarias existentes vamos perceber que possuem em seu estoque uma fila infindável de títulos que podem nos responder os questionamentos mais inusitados possíveis.


A alma traz as suas provas, e a mediunidade não é uma delas. É sim, uma grande oportunidade de resgatá-las. De forma amorosa ela nos fará compreender os pormenores independentes de quem sejamos. As dificuldades da alma a ela pertence, e não é a mediunidade que irá desequilibrá-la, mas talvez seja a maior necessidade dela fazer o que recusou em outras existências.


A mediunidade evolui? Sim. À medida em que o trabalhador compreende que é portador de uma energia poderosa e divina que o faz manter contatos com as esferas invisíveis: As moradas do Cristo.


Esse poder superior é individual? Não. Compromisso superior e abençoado de cada alma. Mas, se o servidor acha conveniente descobrir as vantagens dessa energia luminosa que está agregada ao seu ser, melhor para ele. Não esquecendo de que precisa mudar o seu comportamento para melhor filtrar as mensagens por ele recebidas e aceitar que ela é um dos seus instrumentos de evolução. A energia que move no corpo humano essa chama de amor, é pura, quem não é puro ainda é o seu condutor.


É desgastante se trabalhar nessa sintonia com mundos os quais não conhecemos? Não. O médium do Cristo deve sentir-se gratificado em poder ser um alvo de melhora para inúmeras criaturas. Pode o médium ficar doente se não exercer o seu potencial de energias de acolhimento aos que necessitam? Sim, pode. Essa energia é elástica, circunda os chakras e glândulas deixando na alma o registro de uma necessidade maior de devolução, pois à medida em que dar, recebe também de volta.


E se ele retém a energia que poderia ser doada, o seu acúmulo pode deixar algumas sequelas físicas diárias que se o trabalhador souber utilizá-las, poderá remetê-las a distância mesmo a quem não conheça.


Há muitas formas de se trabalhar essa porção de energia que não utilizamos toda em nossas atividades de doação: Através do equilíbrio do chakras; Através da oração projetada mentalmente; Através da disponibilidade de atuação no bem durante o repouso do corpo físico; Pela remessa de luz pelo pensamento durante pelo menos quinze minutos por dia através da meditação, Através de um trabalho social, toques, trabalhos manuais ou artesanais, palestras, etc.


Lembre-se de que essa energia pode ser gasta também especialmente fora das mesas mediúnicas. A energia do amor se expande, se recicla, se purifica à medida em que o servidor se prontifica a fazer dela um meio de trabalho de doação para o entendimento de sua fundamentação: O amor em exercício. Nenhum médium está fadado a receber cargas energéticas de nenhum paciente que ele possa atender. No entanto, muitas vezes as suas deficiências morais e emocionais são tantas que ele termina por absorver pela falta de jeito de lidar com a sua mediunidade.


É compreensível, ainda somos ainda muito verdes para compreender o poder que move a energia da vida. Quando nos aprofundarmos em nós mesmos, vamos descobrir melhor as deficiências que ainda carregamos que muitas das vezes nos fragiliza. Portanto, mediunidade não traz doença a ninguém que seja seu portador. Contudo precisa se observar como estamos nos comportando diante da vida e diante do nosso compromisso.


Estamos de bom grado na área do serviço a que nos compete fazer no momento? Estamos satisfeitos com a tarefa que exercermos no setor de acolhimento e ternura aos desencarnados ou aos encarnados? O que nos deixa gratificados nesse trabalho? Será que podemos inserir algo mais ou ainda agradecer o que temos para desenvolvê-lo e alargá-lo?


São questionamentos plausíveis a cada um. O Cristo se regozija com aqueles que fazem o seu trabalho com discernimento e amor. Mas Ele também não deseja ver os seus adeptos da luz se violentarem por conta da mediunidade.


O caminho mais seguro é termos humildade para saber em que ponto se está errando e nos deixando enganar, para que não culpemos essa faculdade de luz que trazemos na nossa alma como benção aos nossos resgates passados.


Observemos as nossas limitações e analisemos se estamos nas tarefas certas e se ela nos traz prazer nesse intercambio de luz que nos faz melhor perante a vida e perante ao Cristo. Estamos todos sendo convidados a renovação com o incentivo ao desenvolvimento.


O esclarecimento sobre a mediunidade é algo incomparável na terra. Agradeçamos a Deus por poder ante essa luz acesa está em conexão com a força superior da vida. Em cascatas de luz, saibamos discernir esse valioso compromisso cuja renuncia até certo ponto nos favorecerá a um trabalho mais consciente e mais renovador.


Com todo amor que já conquistamos no circulo da vida, sou alguém quer lida com uma problemática muito grande de dor e a recusa do exercício dessa energia na terra vemos dores abundantes e incomparáveis porque muitos lamentam por não terem aceitado fazer o que pediram antes de retornarem ao mundo terra.


Luiz Sérgio a serviço do Cristo e de Maria de Nazaré no amparo aos que sofrem.


Canal: Francyska Almeida


-2008-Fort-Ce-Brasil.

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